domingo, 17 de junho de 2012

Este sentimento de hoje eu não me atrevo a chamar de “amor”


“Em um momento qualquer, um olhar te prende... A cada cinco minuto você olha e percebe que aquela pessoa não para de te olhar. Primeiro você finge que não liga depois você começa aceitar e por fim uma risada. Com uma atitude de um dos dois, começa uma conversa... Troca de comunicação (celular, face, MSN...). Conversa vai e vem e os sentimentos começam a rolar até que você finalmente vocês dois saem graças um “sim”. Você começa a olhar de novo aqueles olhos sinceros e ao mesmo tempo traiçoeros por que te hipnotizam de uma forma inexplicável... Um sorriso que te faz enlouquecer e por fim um beijo, um beijo que faz viajar para o mundo que você nunca imaginou que existia. O tempo passa, e você começa a gamar, seus sentimentos começam a aumentar, aqueles olhos faz seu coração acelerar... Até que este mesmo sentimento não é correspondido... Você sente que tudo foi uma ilusão, seu mundo desmorona, e você sente raiva de si próprio por ter mais uma vez acreditado no amor. Um amor que você jurou não ter de novo por que seu coração já tinha cicatrizes de um antigo amor que você sofrerá e quem nem o tempo foi capaz de apagar.” (Bruno Nepo)

As pessoas dizem que é tão fácil ouvir o coração, que é tão fácil esquecer uma dor, que é tão simples esquecer uma paixão. Você se ilude por alguém e quando seus sentimentos estão a flor da pele você leva um tombo maior dos que você já havia levado da vida. Ou pior você iludiu uma pessoa e a faz sentir como cacos de vidro, com o coração dilacerado.
Principalmente no mundo de hoje em que “Eu te amo” é o mesmo que dizer “Bom Dia”. Vivemos em um século em que as pessoas deixaram de brincar de esconde- esconde ou pega-pega e começaram a brincar com os sentimentos das pessoas. Mais aonde é que vem a graça de destruir o coração de alguém? Em que parte encontra o “interessante” em fazer alguém chorar?
As ilusões fazem com que as pessoas desacreditem no amor, quando alguém brinca com o sentimento da outra, faz com que ela perca a vontade de sonhar, de viver o amor, de acreditar em contos de fada que nada mais é que parábolas de um amor que existiu, pois se alguém teve inspiração de escrever é por que já viveu isso. Imagino que se alguém finalizou uma história com “e viveram felizes para sempre” é por que tinha certeza do que estava escrevendo... Já devia ter seus 70 anos e havia vivido toda uma mágica no amor, que naquela época era mais fácil de encontrar.
O que eu mais desejo é que podemos viver  num mundo moderno de hoje, mais com um amor forte e intenso da década de 60. Desejo que as pessoas voltam a acreditar no amor incondicional, fiel e verdadeiro... Que o amor se torne de novo um sentimento real, que ele reapareça por que este sentimento de hoje eu não me atrevo a chamar de “amor”.  E quando as pessoas voltarem a amar de novo e pararem de machucar as outras pessoas, vão descobrir o que é felicidade.

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